Uma garota decidiu sair um pouco da sua cor de cabelo usual,
o loiro já não tinha tanto brilho, sendo sua cor desde criança, e então a nova
cor a ser escolhida foi um vermelho vivo e intenso.
O pobre coração dessa garota já vinha sofrendo altos e
baixos fazia mais ou menos dois anos contando com esse. Para a sua surpresa,
ela sem esperar acabou levando uma fechada meio que sem querer, o que nos leva
para o início dessa história.
Um dia como todos os outros na sua igreja, se não fosse pelo
fato de ser uma reunião com várias outras igrejas da região, ela mal sabia que
seu destino lhe preparava mais uma para o seu coração.
Mais cedo seu pai havia tido uma conversa com ela a respeito
de como andava a vida, porém, muito estranho, no meio dessa conversa ele havia
mencionado um cara que era seu amigo e que tinha um filho que era boas pessoas.
A menina sem entender muito deu o desfecho no assunto dizendo que estava tudo
bem, e mesmo tentando esconder uma recente situação que tinha acabado de ser
finalizada com certo garoto, seu pai já aparentava desconfiar de alguma coisa.
Voltando para a outra parte do dia, tudo ia muito bem, se
não fosse por algumas coisas estranhas que deram de acontecer naquele dia...
Um garoto diferente que parecia vir de outra igreja estava a
observando descaradamente por onde ela ia, e sempre cara de pau do jeito que
era, com aquele jeito marrento de ser, retribuía os olhares sem piedade. Fazendo o mesmo ritual de sempre indo se sentar enquanto não começava a reunião
da igreja, uma vontade do nada por água foi maior do que a vontade de seguir o
mesmo processo de escolher o lugar antes que a música acabasse foi quebrado. E
assim se fez. Sua amiga sem entender nada daquelas vontades, foi atrás. E mais
uma vez o destino resolveu falar mais alto do que as monotonias de sempre, e
assim mais uma vontade foi reforçada naquela cabecinha maluca e o caminho
diferente foi tomado. A maldita rampa que demorava mais para voltar para o
salão foi escolhida como, mas uma doideira daquele dia. E enquanto descia aos
risos com suas amigas, uma voz doce se fez escutar pelo chamado “garota”, “a
ruiva”. E assim as amigas se viraram e para o susto da ruivinha, os mesmos
olhos verdes que eram danados para observá-la estavam agora na sua frente.
Muito educado o garoto loiro se apresentou para a pequena garota vermelha, e
para não ficar muito estranho aquela aproximação, ele também falou com as
outras garotas que acompanhavam a sua admirada.
Depois de tantas apresentações o loirinho foi direto ao
ponto para falar com a garota que estava interessado, dizendo que queria
conversar melhor com ela depois que acabasse a apresentação que iria ter na
igreja, fazendo assim lembrar a todos que estavam atrasados para voltarem a
seus lugares.
A peça que teve falava exatamente sobre uma garota que tinha
terminado um relacionamento que a perturbou demais, tendo como um lindo final a
mensagem de que todos nós devemos ser pacientes pela pessoa certa. Tudo isso
mexeu muito com a garota ruiva que sentou na primeira fileira. Acontece que com
toda essa história ela acabou esquecendo do combinado com o garoto dos olhos
verdes, e indo para casa sem ter tido muitas perspectivas daquele dia.
Um tempo não muito longo se passou e logo um pedido de
amizade já estava nas suas atualizações do Facebook, e quem mais poderia ser,
se ela já tinha tantos amigos?!
Bom, era realmente o garoto que ficou sem a conversa que
tinha combinado com a ruivinha naquela vez. Eles passaram a ser falar
constantemente depois disso, e descobriram tantas qualidades e coisas em comum
que eles mesmos se assustavam, até apelido de um personagem dos grandes
cinemas, o loiro recebeu.
Ainda não existe um final para a história do Batmam e a
Ruiva Marrenta, até porque essa história acabou de acontecer, e a cada
telefonema e mensagens trocadas, essa história só se prolonga cada vez mais. E
quem diria que o Pai daquela menininha não estava certo sobre aquele amigo que
iria estar no encontro naquele dia. Que o amigo de seu pai tinha como filho o
loirinho de olhos verdes!
- História real sem alterações no contexto, preservando qualquer tipo de identidade revelada.
Foi Vc quem vivenciou essa história?
ResponderExcluirPara a maioria das pessoas que contam histórias, sempre será mas fácil se tiver sido vivenciado pelo autor. Entretanto isso não significa que todas as histórias contadas aqui sejam minhas experiencias passadas.
ResponderExcluirMas essa, foi ou não vivenciada por você?
ResponderExcluirPor motivo de liberação das histórias para que fossem contadas aqui, eu não pude revelar ou sitar nomes, então eu não posso responder.
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