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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ramones não é moda

-Olá, posso ajudar?
-Claro! Vocês teriam a blusa da Anita?
-Sim, seria essa?
-Essa mesma, eu vou levar!
E assim aquela vendedora ganhou sua comissão por ter vendido uma camiseta do Ramones para aquela adolescente qualquer.

    Quando eu escutei essa história, eu fiquei com muita raiva. Como é possível que lojas de roupas comuns estejam vendendo camisetas do Ramones desse jeito?! E o pior é que isso está virando moda entre adolescentes que estão acreditando que seja uma marca lançada pela nova estrela temporária que a Anita do show das poderosas é. Não tenho nada contra a Anita, ela pode ter bom gosto musical, afinal ela pode usar as roupas que ela quiser, assim como qualquer outra pessoa. No entanto isso não está certo, porque se eu uso uma camisa de uma banda é porque eu gosto da banda e não só por causa da marca. Se fosse para usar uma marca eu usaria as roupas do conceituado mundo da moda. Agora sair por aí com a blusa do Nirvana só por causa que é legal a carinha amarela dando língua é ridículo.
    Perguntei para um colega da faculdade que usava a camisa do Pink Floyd e perguntei se ele curtia a banda, e aí ele me disse que não, mas que ganhou a camisa de presente e que tinha achado ela fora de série. Fiquei imensamente frustrada com aquilo.
    Não curto muito Pink Floyd, mais dou prestigio para quem escuta por ter muita paciência, pois as vezes me cansa esperar tanto para escutar Wish You Where Here. Apesar de estar detestando ver a patricinha do ônibus universitário combinar a camiseta do Ramones com um shortinho curto, não posso reclamar com ela por isso, já que as pessoas são livres para usar o que bem entenderem, embora eu acho que um saco de batas cairia muito melhor naquela garota fútil de pernas longas...
    Um bom conselho que digo, é usar a camisa de qualquer banda de rock, depois que você escutar alguma música ou ler as letras. Tenho certeza que não irá se arrepender, principalmente depois de ler alguma coisa sobre a banda que você gostou da camisa.Tenho dúvidas se compro a camisa das bandas que eu gosto, porque quem curte rock realmente iria ficar na dúvida se eu gosto ou não da banda. E mesmo que eu não ligue para a opinião "julgativa" das pessoas, até eu tenho minhas dúvidas sobre quem realmente gosta ou não da banda que estampa na camisa.
    Agora francamente, modinha de adolescente que acha que está na moda é na verdade garotas que não tem estilo nenhum tentando agradar os olhos de todas as pessoas que não sabem o que se esconde por trás de um símbolo em uma camiseta.
Agora fiquem com minha música preferida do Ramones- My Sharona



terça-feira, 12 de abril de 2011

Semana da critíca.

    Está chegando o final da semana das críticas e para ser sincera eu fui muito crítica negativamente, mas é porque cansei de ouvir as coisas por aí e ter que aceitar e fechar a boca.
    Liberdade de expressão é ecencial, mesmo que o jonarlismo não seja a carreira que eu queira seguir, é muito bom você poder dizer ao mundo tudo o que está presso na sua garganta e assim mostrar que você tem voz!
    As blogueiras se restringem muito as boas critícas, esquecendo o que realmente importa, se você gosta ou não. Não é nem um pouco legal você apoiar uma coisa que você acha ridículo, mas se todo mundo usa, tem que falar bem.
    É muito legal você dizer a verdade, porque assim as pessoas criam confiança, bem é isso que eu acredito, dizer a verdade é sempre bom, e falar o que realmente é também.

domingo, 3 de abril de 2011

Blogueira de fachada.

     Eu quero falar da Beatrice M, porque ela não poderia faltar aqui nos posts da semana da crítica.
     A atriz que ficou no papel da Mabi é perfeita, ela estava na novela "Ti ti ti", eu acho ela uma gracinha e super estilosa, mas cá entre nós, o blog dela é um fracasso, seus posts são super dificíes para entender, ela escreve muito, como posso dizer, ela quiz passar um papel tão adulto que acabou sendo forçado demais, você lê os posts e não entende nada, bem é claro que dá para entender, mais é óbvio que não poderia ter sido escrito por uma criança, mesmo que o papel dela seja de ''menina grande", ficou super falso.
     E que sem graça é o bolg dela, nem dá para ver os comentários.
    Gente se fosse para passar a mensagem de blog, que seja bom mesmo, não dá para fazer sucesso sem um bom conteúdo!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sombrinha

     Queria saber quem foi o jumento que inventou a sombrinha? Tá eu entendo que a sombrinha como o próprio nome já diz, é feita para o sol, mas adotamos as sombrinhas para os dias de chuva, por que não dava para enfiar na bolsa um guarda chuva de 60 centímetros.
     Confesso que a sombrinha é mais prática, mais vamos ser realistas, você se molha por completo.
     Parece que quando usamos as sombrinhas, chove mais dentro do que fora, minha calça fica ensopada, meus ténis nem se fala, já que eles tem que se arriscarem nas poças, mais só sobra mesmo a cabeça seca.
     E se a gente pega aquelas chuvas bem bravas nem a cabeça escapa. Uma vez eu dei um piti no meio da rua, enquanto voltava do colégio, a sombrinha me deixou toda molhada e eu fiquei com muito frio.
E para terminar já concluí que elas não servem pra nada, porque não ajudam a combater os raios ultra violetas do sol quando são usadas para sua verdadeira função de proteger contra o sol.

quarta-feira, 30 de março de 2011

NOVO ! Comercial Dolly Verão 2011 !



   Gente essa é a maior vergonha do brasileiro, quem são os publicitários da Dolly? Quem é que gostou desse comercial estranho, parece que o sol vai sair da TV pra te pegar, olha os desenhos que horríveis. Me poupem, acho que quando era só a garrafa da Dolly pasando com aquela musiquinha irritante e ridícula, era bem melhor do que esse 'Dollynho" psicótico e anormal.
    Poxa é pra assustar as crianças ou para chamar a atenção delas? A mensagem que o comercial passa é bom, mais é totalmente amador, a voz da criança que fala (se for criança) é rouca e esquisita, parece que a criança tava com a garganta irritada. Deve ser de tanto Dolly gelado que andou tomando, rsrsrs. Mas esse não é o pior comercial da Dolly, tem aquele do natal.
    Nossa esse é muito sem noção, quem já viu Papai Noel verde levanta a mão! E quem quer tomar Dolly na seia de Natal, se for para tomar refrigerante, que seja uma Coca-cola ou Guaraná antartica, qualquer um de marca famosa. Você não chega na casa de um parente com um refrigerante vagabundo nas mãos, se for pra isso que seja de marca boa.
    Nossa eu estou esculaxando a Dolly, é a crítica mais "mal', que eu já fiz, sem ressentimentos Dolly é que alguém tem que levantar voz, acorrrrdemmm!

Doideira total

      Não sei quem foi que botou na cabeças de certos famosos, que ser doido é ser bom.
      Gente acorda, o que que a Lady Gaga tem de estilo? Nada, quem sairia na rua com umas das roupas que ela cria? Eu gosto das músicas dela, por mais que não fazem sentido, tem uma batida legal e dar vontade de sair dançando por aí, não digo que ela não tem talento, só digo que os clipes dela são horríveis, estranhos e sem sentido nenhum.
      Ela não é a única que caiu nesse mundo de mal gosto, a Rihanna está indo pelo mesmo caminho. Ainda me lembro de "Umbrella", quando ela fez o clipe com efeitos na água, aquele clipe ficou muito bom , mais esse último, está muito sem noção, a música ficou legal, mais nada a ver com o resto da história.
    Miley Cyrus era toda menininha, tão gracinha, agora está ficando vulgar, ela acha que só porque acabou Hannah Montana não quer dizer que ela tem que passar uma imagem de mulher revoltada!
   Acho que o sucesso sobe muito a cabeça das celebridades, e fazem que elas percam a noção do bom censo.
   Quem está se dando bem na fama sem descer do glamour, é a Taylor Swift, que continua com seu jeitinho de ser desde quando começou a fazer sucesso, claro uma mudança de vez em quando faz bem mais sem exageros!

domingo, 27 de março de 2011

Avril Lavigne - What The Hell



     O novo clipe da Avril lavigne está super show! What the hell (que se dane), é a nova música da loirinha, que veio pra ficar na cabeça. O clipe demorou para ficar pronto, pois está cheio de propaganda, é o vídeo mais cheio de mershandasing que eu já vi! Tem o perfume dela, tv, câmera fotográfica, a marca de roupas dela, e por aí vai...

No mundo que a gente vive!

EU ETIQUETA


Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,

Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,

Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros

Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.


      Carlos Drummond de Andrade


Esse texto que eu escolhi, na minha opinião é bem profundo no sentido do assunto que ele quer mexer com o leitor, que é a propaganda, essa semana eu quero dedicar as críticas sobre o mundo de propagandas que a gente vive. Minha professora passou esse poema para a minha turma e eu criei um monte de ideias sobre esse fato. Acho essencial a gente falar sobre isso nessa sociedades de ideias roubadas e compartilhadas de maneira inadequada. A gente vai se deixando ser influenciado pela mídia e acaba se tornando uma pessoa de plástico.
Pense nisso, é o que eu quero passar a diante...



Inspiração para a minha vida

"Você nunca chegará a 100% se ficar conformado com 99%"